Encontro marcado


Abordei na segunda Reunião de Pais de 2011 a temática Educando para a sexualidade. Para direcionar o trabalho, assistimos ao vídeo Com a palavra, os especialistas.



Esta foi a mensagem final servida com pipoca caramelada.


MILHO DE PIPOCA

"Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre."
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.
Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.
Pode ser fogo de fora:
Perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro:
Pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio:
Apagar o fogo! Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer. Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.
A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:
BUM!
E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.
Não vão dar alegria para ninguém.

(Extraído do livro: O Amor que Acende a Lua, de Rubem Alves)






Lembrancinha ofertada aos pais

Elástico para agenda

Homenagem especial




Uma aranha fez sua teia num canto do meu escritório. Eu a descobri ontem e, com minha vassoura, trarei de me livrar dela. Teias de aranha são sinais de descaso e eu não queria que aqueles que me visitam pensassem mal de mim. Mas hoje ela está no meu lugar. Durante a noite refez sua teia. Acho que ela gostou do lugar, me perdoou e confia na minha compreensão. Compreende. E decidi que ela vai ser minha companheira. Embora ela não saiba falar, ela me fez pensar. Confesso que a aranha me fascinou. Primeiro por aquilo que vejo. Lá está ela, segura e feliz, pendurada sobre o vazio. Não existe hesitação alguma nos seus passos. Duas longas pernas se movam sobre os finos fios de sua teia com tranquila precisão, como se fossem dedos de um violista, dançando sobre as cordas. Sua teia é coisa frágil, feita com fios quase invisíveis. E, no entanto, é perfeita, simétrica, bela, perfeitamente adequada ao seu propósito. Mas o fascínio tem a ver com aquilo que não vejo e só posso imaginar. Imagino aquela criaturinha quase invisível suas patas coladas à parede. Ela vê as outras paredes, tão distantes, e mede os espaços vazios. E só pode contar com uma coisa para o trabalho incrível que está para ser iniciado: um fio, ainda escondido dentro de seu corpo. E, então repentinamente, um salto sobre o abismo, e um universo começa a ser criado...

Em outros tempos acho que fui um bom professor. Como a aranha eu sabia tecer a minha teia de palavras. Eu sabia o que ensinava e só ensinava o que sabia... Bons professores, como a aranha, sabem de lições, estas teias de palavras, não podem ser tecidas no vazio. Elas precisam de fundamentos. Os fios, por finos e leves que sejam, têm de estar amarrados a coisas sólidas: árvores, paredes, caibros. Se as amarras são cortadas a teia é soprada pelo vento, a aranha perde a casa... “Professores sabem que isto vale também para a educação...”


ALVES, Rubem. O Poeta, O Guerreiro, O Profeta. Petrópolis: Ed. Vozes, 1995.



Feliz Dia do Professor!!



Um presente especial...

Nossa coordenadora marcou o Dia do Professor com este maravilhoso e significativo presente.











Obrigada, amiga! Você sabe da importância dessa leitura e da aplicabilidade dela em nossa prática educativa. Amei!!!!

Jogo da Velha

Uma confecção com muito carinho, para meus alunos. Acho que eles gostaram.















Oficina de jogos na Semana da Criança


Veja que lindo jogo de dama minha turma construiu!

Material utilizado: placas de papelão, tinta, pincel, durex colorido, embalagem PET 250g, pedaços de E.V.A, pistola de cola quente e bastão.


Uma parte dos construtores...


O restante deles conferindo o resultado.

Mimo recebido


Ganhei este lindo e significativo selinho da amiga Lila Monteiro, do blog




Obrigada, minha querida, pelo carinho!